4 aparelhos que revolucionaram e revolucionam o diagnóstico em laboratórios!
Se existe um setor da sociedade que se beneficiou muito das constantes tecnologias que surgem em centros de pesquisas e até mesmo na indústria automobilística, é o de Diagnóstico em Laboratórios.
A evolução de aparelhos e técnicas nas últimas décadas – e agora com uma velocidade em anos – surpreende até mesmo os mais otimistas e especialistas do setor.
Tudo em benefício de bilhões de pessoas em todo o mundo, melhorando o tempo, a precisão e a qualidade dos laudos, e com isso funcionando como fortes aliados da Medicina na definição de tratamentos mais eficazes e aumentando o percentual de cura ou de sobrevida de tantas pessoas.
Vamos falar de X aparelhos que revolucionaram e revolucionam o diagnóstico em laboratórios.
1 – Raio X colorido
Este método muito recente promete revolucionar o diagnóstico feito por raio X, uma das formas mais tradicionais e ainda eficaz no diagnóstico de muitas doenças, e principalmente na análise de cânceres.
E ele vem atuar numa questão importante deste tipo de exame: a densidade dos materiais onde o raio X atua. Ossos, sangue, músculo, água, células de gordura, cada item tem sua própria densidade, e os raios tem a sua limitação de penetração.
Para itens de densidade parecida, o exame tradicional não consegue diferenciar com a clareza necessária, e aí entra o raio X colorido. Para cada componente presente no resultado da área, uma tecnologia chamada MARS colore, de forma que podemos ver nitidamente a presença ou ausência de cada uma delas.
Desta forma, o técnico ou médico podem, por exemplo, definir se uma formação próxima a um osso é gordura ou uma formação tumoral.
2 – Exames instantâneos
Uma questão onde as novas tecnologias têm trabalhado bastante é na redução do tempo para resultado de exames laboratoriais. Sabemos como um resultado mais rápido pode representar a diferença entre tratamentos e até mesmo de sobrevida.
Hoje em dia já é possível encontrar técnicas que entregam resultados de exames de colesterol e gravidez no mesmo dia ou em minutos após a coleta do sangue.
Esta tecnologia surgiu no Brasil através da empresa Hilab e é extremamente simples: após coletar a amostra em lâminas, o aparelho digitaliza a amostra e disponibiliza na nuvem para que técnicos no laboratório possam acessar e analisar.
Após a análise, o técnico assina digitalmente e envia por e-mail para o paciente e para o médico solicitante do exame. Tudo em poucos minutos, agilizando o diagnóstico médico e o início do tratamento.
A técnica é válida para testes de Dengue, Zika, Colesterol, Glicose e outros cuja coleta se faz por sangue.
3 – Centrífugas
Este é um equipamento essencial em todos os laboratórios, desde os de pesquisa em centros e universidades até os de análises clínicas. E também é um dos aparelhos mais tradicionais.
Nos laboratórios de análises clínicas, são usadas nos exames de sangue e o princípio de centrifugação permite que partículas de densidades diferentes se separem, ocupando espaços diferentes no tubo coletor da amostra. Desta forma, é possível fazer as análises com o máximo de profundidade.
Existem modelos variados, desde as centrífugas com velocidade fixa – são os modelos mais simples – até evoluções que permitem regular a rotação, programar o tempo da centrifugação e centrífugas com refrigeração.
No momento de compra de uma centrífuga laboratorial, alguns fatores precisam ser considerados: a velocidade de rotação necessária, o volume dos tubos ou frascos, a capacidade deles e se é preciso que a centrífuga seja refrigerada.
Conheça diferentes modelos de centrífugas laboratoriais em http://www.minaslabor.com.br/produto-categoria/equipamentos/centrifugas/.
4 – Tomossíntese mamária
Este é um método que revoluciona e confere qualidade e segurança a um exame crucial na vida de todas as mulheres – o exame preventivo de câncer de mama.
A tomossíntese mamária é a evolução deste exame, que já tinha um capítulo importante há algumas décadas com o mamógrafo digital. Ela consiste de imagens tomográficas das mamas, com tecnologia 3D que permite analisar todo o tecido mamário.
Isto permite identificar tumores pequenos, que os métodos anteriores não conseguiam captar. E como esta tecnologia tem uma sensibilidade de imagem muito maior, as diversas formações e texturas dos tecidos e dos tumores ficam mais claras, permitindo uma análise ainda mais acurada.